segunda-feira, 5 de abril de 2021

Novidades!

 Gente, depois de alguns anos afastados estamos migrando nosso blog para outra página. Abaixo segue o link do novo blog do GEPHD.




sábado, 27 de agosto de 2016

Links dos textos da próxima reunião!

Pessoas, segue abaixo o link dos textos da próxima reunião do grupo!!

1. História, eventos e narrativa: incidentes e cultura do quotidiano. (DARNTON, Robert.)
Disponível em:
 http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-87752005000200003&script=sci_abstract&tlng=pt

2. Entre golpes e dispositivos: Foucault, Certeau e a constituição dos sujeitos (BOCCHETTI, André.)


Disponível em: https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/921 ou
https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/viewFile/921/565





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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

De volta as postagens do Blog!

Galera, depois de um tempão sem nenhuma atualização no blog do grupo, voltamos a todo vapor!
Segue o Calendário dos encontros, textos e apresentadores...
Vamos compartilhar e socializar os resumos dos textos e os áudios dos encontros a partir desse novo semestre.
No mais é isso, de volta  aos trabalhos!
01/09 - História, eventos e narrativa: incidentes e cultura do quotidiano (ROBERT DARNTON)


Apresentadores: Diego Belfante e Gilberto Gilvan
01/09 - Entre golpes e dispositivos: Foucault, Certeau e a constituição dos sujeitos (André Bocchetti)


Apresentadores: Carolina e Cristiano

15/09 - Lógica histórica, sujeito e criação: temas de pesquisa na história do Brasil, séculos XIX e XX (Regina Horta Duarte)

Apresentador: Diego
15/09 - De quanta memória precisa uma democracia? Uma reflexão sobre as relações entre práticas memoriais e práticas democráticas no Brasil atual (Benito Bisso Schmidt)

Apresentadores: Carolina e Cristiano

29/09 - A lição da pedra: usos do passado e cultura material (Francisco Régis Lopes Ramos)

Apresentadores: Bianca e Ana Carla
29/09 - Na oficina do historiador: conversas sobre história e imprensa (Heloisa de Faria Cruz e Maria do Rosário da Cunha Peixoto)

Apresentadores: Manuelle e Raul




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terça-feira, 21 de abril de 2015

Cronograma do Grupo 2015.1

Datas e textos para alimentar as discussões do Grupo História, teoria e documento, semestre 2015.1. Segue abaixo:
Cronograma 2015.1
Sexta-feira (13/03): 
Texto 1-"O Sol Negro da Linguagem: Michel Foucault" - Michel de Certeau.
Quinta- feira (26/03):  Continuação texto 1
Quinta- feira (09/04):
Texto 2: Arlette Farge
Quinta-feira (23/04): Continuação texto 2

Quinta Feira (23/04): Participação na palestra organizada pelo PET com o professor Ernani.

Quinta- feira (07/05):
Texto 3: O Tecelão dos Tempos: o historiador como artesão das temporalidades- Durval Muniz
Quinta-feira (21/05)
Texto 4: Raros e rotos, restos, rastros e rostos: os arquivos e documentos como condição de possibilidade do discurso historiográfico- Durval Muniz

domingo, 16 de junho de 2013

Reunião do dia 18/06

Oi Pessoal!

O encontro do Grupo do dia 18/06 está cancelado. O professor Jailson foi convocado para uma reunião do PET, no horário em que acontecem as nossas discussões.

Para o próximo encontro, retomaremos o trabalho com a obra "Arqueologia do Saber", capítulo 1 "As unidades do discurso".

Até lá,
Abraços!


terça-feira, 11 de junho de 2013

Resumos das discussões para Download.

Pessoal, segue abaixo os links para o download dos resumos acerca das primeira discussões de textos do Grupo.
Abraços,
Carol.
 http://www.mediafire.com/?prtin3152be3jna (Foucault - Introdução do Arqueologia do Saber)
http://www.mediafire.com/?uccfj6c5709ftfg (Patricia O'brien - A história cultural de Michel Foucault)
http://www.mediafire.com/?d7tn5fjg893nazk (Carlo Ginzburg - Introdução do Relações de Força)

terça-feira, 4 de junho de 2013

Texto sobre o Texto Do Michel Foucault - Arqueologia do Saber.



Pessoal, segue abaixo mais um texto, escrito pelo professo Jailson, com reflexões acerca da leitura da Introdução do Livro Arqueologia do Saber - Michel Foucault.
Abraços,
Carol.
A arqueologia do saber: algo do plano da obra na sua introdução.

Foucault abre o texto relembrando que os historiadores estão familiarizados com o trabalho que se dedica à explicação de longos períodos, eras, idades. Para dar vida a essa tarefa, eles operam com instrumentos e modelos que criaram ou receberam de outros saberes. Agem como se desejassem atravessar os desencontros da história buscando encadear os fatos, estabelecer sequências necessárias à inteligibilidade do tempo, da historicidade das coisas. Para Foucault, no entanto, o campo da História estava vivendo uma mutação que se insinuava na explosão de novas questões, cada mais incontornáveis, no exercício da prática historiográfica. Essas questões extrapolavam o antigo gesto de encadeamento (dos eventos, das séries, da cronologia) que caracterizava o trabalho da História até então. Elas não buscavam apenas promover a emersão de uma relação (entre eventos ou objetos, por exemplo) definida a priori. Indo além, esse “novo tipo de racionalidade” preocupava-se com o descontínuo, com a ruptura, com o desencaixe.
            Dito de outro modo, o historiador estava a libertar-se de sua obsessão pela regressão, pela origem, pelas causas primeiras. Essa nova maneira de praticar a arte de pensar/escrever a história exigia e provocava deslocamentos e transformações nos conceitos. Por esse modo, Foucault questionava a validade sacralizada dos conceitos. Para ele, “a história de um conceito não é, de forma alguma, a de seu refinamento progressivo, de sua racionalidade continuamente crescente, de seu gradiente de abstração, mas a de seus diversos campos de constituição e de validade, a de suas regras sucessivas de uso, a dos meios teóricos múltiplos em que foi realizada e concluída sua elaboração (Arqueologia, p. 5). Foucault estava indagando os historiadores acerca das condições de emersão de várias formas de encadeamento dos eventos, dos processos (séries de séries) e, portanto, da possibilidade de existência de passados múltiplos. Para avançar esse processo de problematização dos conceitos, precisamos estar atentos a maneira como o historiador lida com os documentos. Superamos o tempo no qual “o documento sempre era tratado como uma linguagem de uma voz agora reduzida ao silêncio: seu rastro frágil, mas, por sorte decifrável” (Arqueologia, p. 7). E continuando, “o documento não é o feliz instrumento de uma história que seria em si mesma, e de pleno direito, memória; a história e, para uma dada sociedade, uma certa maneira de dar status e elaboração à massa documental de que não se separa”. (Arqueologia, p.8). Essa nova maneira de trabalhar o documento e de  pensar a história, a partir das descontinuidades, segundo Foucault, trouxe quatro consequências:
1-      Apresenta novas formas de arrumação do passado (fazendo emergir novas categorias como limiar, ruptura, corte, mutação, transformação). Fazer história não é mais apenas encadear os acontecimentos; é, antes, entender as relações que permitem a sua serialização; é perceber os limites dessas séries.
2-      A noção de “descontinuidade” assume um lugar de destaque na compreensão da história. O descontínuo, que antes era visto como um dado impensável, passou a ser ponto de interesse da a história. Isso ocupa o trabalho do historiador de três formas: (a) o historiador procura, e não mais evita ou ignora, a descontinuidade; (b) o historiador incorpora o descontínuo à sua descrição; (c) ele considera a descontinuidade um conceito pertinente, e não um estorvo à lógica histórica.
3-      A escrita da história evanesce a “história global” enquanto ilumina a “história geral”. Dito de outro modo, abandona-se a ideia de um reconstituição do conjunto das civilizações, das relações, das leis que explicam sua coesão (história global). Procura-se, antes, determinar as formas de relações que podem ser, legitimamente, erigidas.
4-      A assunção da descontinuidade associa-se aos problemas de ordem metodológica que desembocam na dificuldade de construção de corpus de documentos. Afinal, como serializar aquilo que se refere ao descontínuo?
            Não devemos, porem, pensar que esses problemas afligem apenas à história. Eles podem ser encontrados em outros campos, como a linguística, a etnologia, a economia, etc. O desafio é pensar o diferente, o singular, o descontínuo. Isso é um desafio porque estamos acostumado a pensar a continuidade como requisito à fundação do sujeito, pois ele se insinua na recorrência, na unidade, na permanência. Ocorre que vemos a descentralização do sujeito, que se torna, então, diverso. Marx, a psicanálise, a linguística são exemplos dessas diversidades do sujeito.
            Foucault encerra a introdução alertando os riscos do trabalho com as descontinuidades. Para ele, não se pode usar essas categorias “de maneira demasiado manifesta”, sob pena de “assassinato da história”, usando, ideologicamente, o saber histórico. Ele admite os riscos e desafios desse trabalho de pensar o descontínuo, mas convida-nos a enfrentá-lo.